As próteses são formadas por uma cápsula ou envelope, chamada de elastômero, que é feita de silicone mais denso. Este envelope pode ser liso, texturizado ou poliuretano e o seu interior é preenchido por silicone em forma de gel.

Todas as próteses mamárias são formadas pela molécula de silicone denominada polidimetil-siloxane (PDMS), a qual contém átomos de oxigênio, carbono, hidrogênio e sílica. O agrupamento de várias moléculas denomina-se de polímero e é o que determina as características físicas do implante de silicone, a depender do seu comprimento e das interligações entre diferentes moléculas.

Toda vez que há uma distensão súbita da pele, as fibras colágenas podem não se adaptar ao estiramento e haver ruptura das fibras do tecido. Cria-se, então, uma cicatriz chamada de estria, que no inicio é avermelhada pelo processo inflamatório, e posteriormente vai se tornando brancacenta. Um exemplo dessa distensão é a colocação de prótese de mama. Quanto maior o volume da prótese e menor a mama, com pouca pele, maior é a chance de aparecimento de estrias. Ao contrário, mamas com flacidez, que já têm estrias ou que amamentaram têm menor chance de ter estrias.

Podemos, então, evitar o aparecimento de estrias colocando próteses de mamas com volumes não tão grandes. É interessante que a paciente saiba e entenda que próteses pequenas também podem ocasionar estrias e é impossível prever.

Não dá para dizer com exatidão, pois cada menina tem a sua hora, mas os seios começam a crescer entre os 8 e 14 anos, mas a média é de 11 anos. Eles começam a crescer cerca de dois anos antes da chegada da primeira menstruação. E param de crescer no final da adolescência, entre os 16 e os 18 anos, e provavelmente terão seu tamanho e forma definitivos.

De um modo geral você poderá colocar o implante mamário por volta dos 17 ou 18 anos.

O que pode ocorrer é uma diminuição temporária da sensibilidade. As alterações de sensibilidade foram diretamente relacionadas com o volume da prótese de maneira proporcional, ou seja, quanto maior o volume da prótese, maiores e mais duradouras foram as alterações sensitivas. Entre as hipóteses para tal achado, há a possibilidade de maior tração/estiramento das fibras sensitivas durante a introdução da prótese, a maior extensão da incisão (pelo fato das próteses serem mais volumosas) e o aumento maior da extensão cutânea a ser inervada para a mesma quantidade de fibras nervosas ( menor a densidade por Cm2 de terminações nervosas livres). Concluindo, o local da incisão não tem relação com as alterações de sensibilidade, e sim o volume das próteses.

Durante a gravidez as mamas aumentam. Após a lactação, esse tecido volta ao seu tamanho normal ou até mesmo atrofia e muitas vezes a pele, que foi “ esticada”, não retorna ao seu local original, causando flacidez e ptose (queda) das mamas. Essa queda é maior, quanto maiores forem as mamas. Esse é mais um motivo para que as pacientes jovens e que ainda desejam engravidar não coloquem tamanhos exagerados de implantes.

Não. As próteses mamárias não interferem no aleitamento, pois a prótese é colocada sob o músculo ou entre o músculo e a glândula mamária e isso não interfere no crescimento do seio durante a gravidez e a amamentação.

As próteses de gel coeso de silicone não têm relação com câncer mamário e não causam nenhum tipo de reação prejudicial à saúde.

As próteses não atrapalham a detecção de tumores mamários e não impedem a realização de exames como mamografia, ultra-som e outros exames.

A paciente expõe seu desejo sobre o volume e o médico define os limites harmônicos destes volumes, para adequar a prótese ao corpo da paciente. Com isso, médico e paciente definem o tamanho da prótese mamária.

Raramente essa cirurgia apresenta complicações sérias, porém, em todo ato cirúrgico há risco.

O que fazemos é minimizar ao máximo esses riscos, utilizando um boa clinica ou hospital para a realização do ato cirúrgico, uma equipe médica competente e séria e uma boa análise pré-operatória.

Para romper a prótese seria necessário um trauma tão grande que o risco de vida seria maior do que o de romper a prótese (acidente automobilístico). Isso se deve à elasticidade e à complacência do silicone, que tende a se deformar e absorver o impacto em vez de se romper. Porém, com o tempo, a prótese vai se tornando mais frágil, pois vai havendo o desgaste natural, como ocorre com todo e qualquer produto. É por esta razão que é recomendável avaliar a viabilidade da prótese a partir dos 10 anos e já pensar na sua troca.

Não existe rejeição de prótese. Para o médico, a rejeição ocorre pela formação de anticorpos como resposta a um tecido não próprio (como por exemplo em transplantes) . Algo que não acontece com um material inerte como o silicone, pois se não há a formação de anticorpo, não existe rejeição. O que pode ocorrer é a contratura capsular, popularmente denominada como “rejeição”.

Envolta de toda prótese se forma uma cápsula. Pode ocorrer uma retração exagerada da cápsula fibrosa do organismo, que determina certo grau de endurecimento à região, quando palpada. Esta cápsula pode retrair de tamanho, comprimindo a prótese, gerando a contratrura capsular.

Existem 4 graus de contratura. No 4º grau, ocorre em 2 a 4% dos casos, a mama dói e deforma-se. O tratamento é a troca da prótese e a modificação do plano de colocação, passando para abaixo do músculo. São casos raros de acontecer. Ocorre mais freqüentemente se houver prévia infecção, hematoma ou seroma .

Além das complicações inerentes às cirurgias em geral, a cirurgia de prótese de mama tem como complicações mais comuns a contração da cápsula ( em torno de 1,5%), hematomas ( 3%) , infecção ( 0,5%). ou seroma.

Não existe um período determinado. As próteses mamárias só devem ser trocadas se houver alguma intercorrência. Após 10 anos, é aconselhável o acompanhamento anual com mamografia e ultrassom para se avaliar a viabilidade das próteses.

Não existe um prazo exato sobre a durabilidade da prótese e o tempo para ser trocada. Como é um material sintético, sofre um desgaste e envelhecimento natural com o passar do tempo. Estudos científicos avaliando grande número de mulheres com próteses determinaram que há a necessidade de troca em algum momento na suspeita de rompimento, endurecimento (contratura) e alteração estética. Nas próteses antigas (2ª. GERAÇÃO) este tempo médio era de 8 a 10 anos. Nas próteses mais modernas (4ª. E 5ª. GERAÇÃO), como o material e qualidade são melhores, cogita-se a necessidade de troca entre 15 a 20 anos após a sua colocação. Estes são tempos médios, e podem ocorrer variações individuais para mais ou para menos, a depender do desgaste natural que ocorre em cada pessoa. O mais importante é que cada caso tem que ser avaliado individualmente e junto com exames de imagem (mamografia, ultra-som e ressonância magnética), após o que se elege a melhor época para a troca. Até o presente momento, não existe uma prótese definitiva que não necessite ser trocada.

A paciente deve procurar um médico quando observar perda de resultados estéticos, como assimetria das mamas, quando uma fica mais dura ou mais alta ou quando há sinais de nódulos ou caroços e dores. 

Toda cirurgia deixa cicatrizes. Felizmente, esta cirurgia permite a inserção de cicatrizes em locais disfarçados. A cicatriz costuma ser pequena e de boa qualidade, o que, somado à uma localização oculta, torna-a bastante discreta.

No sulco mamário, ao redor da aréola ou na axila.

Período imediato : Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto excelente e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.

Período mediato : Vai do 30º dia até ao 1ºano . Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor, passando de “vermelho” para o “marrom”, que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.

Período Tardio : Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. A avaliação do resultado definitivo da cicatriz deverá ser feita após este período.

Peridural ou geral.

Se for só a colocação de prótese mamária ,em média de 90 minutos até 120 minutos Se precisar tirar pele (mastopexia), o tempo cirúrgico estender-se-á um pouco mais.

Em torno de 24 horas. 

Drenos de aspiração, usados rotineiramente, servem para evitar o acúmulo de secreção ao redor da prótese. Geralmente, são retirados entre 24 e 72 horas após a cirurgia.

Na maioria das vezes, os pontos são absorvíveis e não precisam ser retirados. Se tiver algum ponto externo, esses são retirados até o décimo quarto dia do pós-operatório.

Após a cirurgia há um inchaço que leva cerca de dois meses para desaparecer. O formato definitivo do seio só aparece em torno de seis meses após a cirurgia.

Eventualmente, poderá ocorrer manifestação dolorosa, que facilmente cederá com os analgésicos receitados.

Em uma semana é possível voltar ao trabalho, desde que ele não exija muito esforço físico. Após 2 semanas, você poderá fazer caminhadas leves. Com 1 mês de cirurgia, você já poderá retornar à sua rotina normal de exercícios, exceto braços e peitoral e com 2 meses a vida volta ao normal.

Trabalhamos com preço justo para que todas tenham acesso a essa cirurgia. Isso é compromisso social. Os preços são passados após a consulta pois existe muitas variáveis que vão influenciar nos preços de uma cirurgia de prótese de silicone.

Para finalizar, a mamoplastia de aumento é hoje uma cirurgia relativamente simples, segura e com alto índice de satisfação dos pacientes, o que a fez tão popular nos dias atuais.

Essas orientações representam uma visão geral e poderão mudar dependendo do caso. Todas as dúvidas devem ser completamente esclarecidas, de acordo com cada caso, nas consultas que antecedem a cirurgia.